quarta-feira, 23 de março de 2011

Cultive a Paz...

DIGA  NÃO AO BULLYING!
POEMA DA PAZ

Madre Tereza de Calcutá
O dia mais belo? Hoje.
A distração mais bela? O trabalho.
Os melhores professores? As crianças.
A primeira necessidade? Comunicar-se.
O que mais lhe faz feliz? Ser útil aos demais..
O presente mais belo? O perdão.
A rota mais rápida? O caminho certo.
A sensação mais agradável? A paz interior.
A proteção efetiva? O sorriso.
O melhor remédio? O otimismo.
A maior satisfação? O dever cumprido.
A força mais potente do mundo? A fé.
As pessoas mais necessárias? Os pais.
A mais bela de todas as coisas? O amor.

Projeto:

Bullying - o projeto

APRESENTAÇÃO
Violência disfarçada de brincadeira, o BULLYING, atinge hoje no Brasil 45% dos alunos do ensino fundamental, segundo o Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o BULLYING Escolar. O Jornal do Senado, da República Federal, tem se empenhado em matérias sobre este assunto, o que nos possibilita a oportunidade de poder nos aperfeiçoar e trabalhar o teatro educacional, com este tema como foco principal.
Nossa meta é mostrar aos mestres e alunos que o BULLYING tem solução, e colaborar com a diminuição deste percentual tão expressivo.

JUSTIFICATIVA
Responsabilidade social e, principalmente, educacional são metas importantes naqueles que tratam a cultura como aliada à educação, retratando atitudes e valores humanitários. Na busca de encontrar caminhos para que o aluno possa ter base em criar soluções positivas, o teatro é estimulante, tendo como importância esta transformação, assim como também é um grande aliado nas situações do dia-a-dia em que a representatividade da abordagem está presente.

PÚBLICO-ALVO
Alunos e Professores do Ensino Fundamental I e II, e do Ensino Médio.

OBJETIVO GERAL
Promover a identificação e a conscientização de situações, o debate e a busca de soluções de comportamento no ambiente escolar, numa causa bem nobre.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Trabalhar a auto-estima;
· Conscientizar sobre a gravidade do BULLYNG;
· Aprender a conviver com as diferenças e respeitá-las;
· Aprimorar sua conduta, colocando-se no lugar do outro na situação de conflito;
· Reconhecer valores individuais em terceiros, fortalecendo assim laços de amizades;
· Valorizar cada segundo da vida, como se fosse o último.

Estudante diz que precisou mudar a aparência para superar bullying.

Aluno de Curitiba afirmou que foi impedido de entrar na aula pelos colegas.
Na Austrália, briga entres estudantes virou hit na internet.

Vanessa Fajardo Do G1, em São Paulo
 
Um estudante de 15 anos, matriculado no 2º ano do ensino médio de um colégio de Curitiba, disse que para superar o bullying teve de mudar a aparência. Ele era magro, baixo e usava óculos. O estudante afirmou que por quatro anos foi vítima de bullying, que começou com vários apelidos até a exclusão dos colegas de sala.
Estudante que sofreu bullying em Curitiba mudou de escola e de aparência ( (Foto: Dom Bosco/Divulgação)Estudante que sofreu bullying no Paraná mudou de escola e de aparência ( (Foto: Divulgação)
"Ninguém sentava perto de mim, não conseguia fazer grupos de amigos. Uma vez fui impedido até de entrar na sala de aula”, contou.
O jovem disse que teve vontade de reagir como o estudante australiano Casey Heynes, de 15 anos, que bateu no colega Richard Bale, de 13 anos, que o provocava, mas não fez isto. “Ficava recuado, mas sabia que uma agressão não resolveria o problema. Além do mais, para mim não seria suficiente, ele teria de se conscientizar.”
O estudante disse que só contou o problema aos pais, quando levou um tapa dentro da van escolar, após discutir com um colega. “No início o sentimento era de que era uma brincadeira, que iria passar, mas depois veio o medo.”
Para superar o problema e ser respeitado, o aluno começou a nadar para criar massa muscular, abandonou os óculos e mudou o estilo. "Percebi que não poderia continuar do mesmo jeito, estava mal falado. Reclamei na direção, mais não tive retorno."
Atualmente o jovem estuda em outra escola e diz que não é mais vítima de bullying, mas toda vez que presencia algum caso, aconselha a pessoa a denunciar.
Para Gabriela (nome fictício), de 14 anos, estudante da 8ª série, a conscientização é a melhor forma de acabar com o problema. "Diálogo é fundamental e as pessoas têm de entender que bullying não é coisa do passado." A aluna afirmou que quando estava na 4ª série recebia apelidos por ser baixa, por usar óculos e por estar acima do peso. "Bullying é sempre ruim, me incomodava, mas não foi algo intenso."
Vítimas são tímidas
Cléo Fante, especialista em bullying e autora de livros sobre o tema, afirmou que geralmente as vítimas de bullying são tímidas, passivas e têm dificuldade de revidar a agressão como Heynes fez. “É mais fácil usar armas de fogo, facas, até drogas e álcool para criar coragem e reagir. Ou então a vítima costuma guardar até a idade adulta para se vingar.”
Cléo teme que a reação do garoto vire modismo nas escolas. “Não foi a ação correta porque violência gera violência. O caso poderia virar um acerto de contas e ter repercussões mais graves.”
Casey Haynes (no alto), reagiu ao bullying praticado por Richard Gale (Foto: Reprodução)Casey Haynes (no alto) reagiu ao bullying praticado
por Richard Gale (Foto: Reprodução)
Miguel Perosa, especialista em psicologia do adolescente e professor de psicologia da PUC-SP, confirma que a reação é bastante incomum. “Comum é a vítima se diminuir, se acovardar e se sentir diminuída.”
Para Perosa, apesar de a reação de agredir o colega não ser recomendada, a sensação de autoconfiança que trouxe ao garoto é positiva.
A reação ideal, segundo o especialista, seria a de denunciar o caso de bullying à direção da escola. “A criança precisa ser defendida, e o agressor modificado. A escola precisa tomar providências, mas em muitos casos, ignora mesmo após as denúncias.”
A orientadora do Colégio Dom Bosco, em Curitiba, Francisca Maria de Fauw, disse que as escolas precisam investir em campanhas de prevenção. "O papel das escolas é informar, debater." Para ela, a reação de Haynes demonstrava que ele estava no limite.
Entenda o caso
Casey Heynes bateu no colega Richard Bale, que o provocava, para se defender. O vídeo da agressão foi postado na internet e Heynes foi considerado por muitos internautas um "herói".
A briga aconteceu em uma escola australiana. No vídeo, Richard Gale aparece provocando Casey Heynes. Em seguida, dá um soco na cara do colega, que é maior do que ele. Casey reage, agarra Richard e o atira com toda força no chão. O menino teve ferimentos leves.
Em entrevista ao programa Today Tonight, exibido nesta segunda-feira (21) pela emissora australiana Seven Network, Richard diz que o vídeo, que faz sucesso no YouTube, não conta a história toda.
“Ele me provocou primeiro", diz Richard, que é menor e aparentemente bem mais frágil em relação ao colega que ele provocou. “Casey me chamava de ‘idiota da classe’. Eu estava muito bravo e só queria bater nele”, disse o garoto. Segundo Richard, o vídeo de 47 segundos postado na internet não mostra a parte em que Casey o provoca. “Ele me empurrou e saiu correndo.”
Durante a entrevista, Richard chega a chorar, mas não mostra estar muito arrependido em ter provocado o colega de escola que é bem maior do que ele. O menino revelou que também foi vítima de bullying na escola primária. “Não vale a pena praticar o bullying porque você pode acabar se machucando.”
Os pais de Richard também participaram da reportagem exibida na emissora australiana. O pai, Peter Gale, disse que o aconteceu foi “inacreditável.” “Está sendo muito difícil. Tento fazer a coisa certa para ele e ensinar as coisas certas.” Ele disse que a atitude de Richard está fora do caráter de seu filho. Apesar de não tolerar as suas ações, ele acredita que há algo a mais nesta história do que aparenta, e se preocupa por seu filho se tornar alvo de muitas críticas. “Não foi só o Richard, mas o Casey também. Os dois.”
A mãe, Tina Gale, pediu desculpas públicas à família de Casey. "Fiquei chocada ao ver meu filho agredindo o outro menino, e mais chocada ainda ao vê-lo ser jogado no chão. Meu filho podia ter ficado paraplégico."

Vítima do bullying, Casey deu entrevista para o programa "A Current Affair", do Channel Nine, e conta que é vítima de ofensas e agressões dos colegas há mais de três anos. "Me chamavam de gordo e davam tapas na minha nuca", conta o adolescente na entrevista.
No momento mais dramático da entrevista, Casey Heynes diz que pensou em suicídio por conta do bullying. Falando sobre o vídeo popular, ele diz que pensou nos três anos de ofensas e na raiva acumulada, e decidiu se defender como pôde.

http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/03/estudante-diz-que-precisou-mudar-aparencia-para-superar-bullying.html

Turma da Monica e o Bullying!!!!

quinta-feira, 17 de março de 2011

BULLYING A BRINCADEIRA QUE NÃO TEM GRAÇA!



CURSO: CURSO EDUCAÇÃO PARA DIVERSIDADE E CIDADANIA – UNESP.
PROF (A). RESPONSÁVEL: Profª. Elisandra Maranhe

TUTOR (A): Rosangela
ALUNO (A): Altina F. C. Carraro
GRUPO:POLO: Franca


Se uma criança vive sendo criticada
Aprende a condenar.
Se uma criança vive com hostilidade
Aprende a brigar.
Se uma criança vive envergonhada
Aprende a sentir-se culpada.
Se uma criança vive com tolerância
Aprende a confiar.
Se uma criança vive valorizada
Aprende a valorizar
Se uma criança vive com igualdade
Aprende a ser justa.
Se uma criança vive em segurança
Aprende a ter fé.
Se uma criança vive com compreensão
Aprende a acreditar em si própria.
Se uma criança vive com amizade e carinho
Aprende a encontrar amor no mundo.
(Vida Rural)


BULLYING
(André Pereira)

O Bullying é perdição
O Bullying não desaparece com o vento
Fica no coração
Não se esvai do pensamento.

O Bullying é inconsciente
É uma brincadeira adolescente
É só para chamar a atenção
De gente que não tem consideração.

As vítimas ficam a sofrer
Os agressores a rir
As vítimas ficam a perder
Os agressores, temos de os polir.

O Bullying é internacional
A todos tem de preocupar
Faz os outros ficar mal
Baixa rendimento escolar.

Isto temos de mudar
Os agressores têm de aprender
As vítimas ajudar
Para deixarem de sofrer.

Para garantirmos um futuro
Que seja menos duro
O mundo, não vamos mudar
Mas temos de tentar.

Não podemos retaliar
Se não nada
Conseguimos mudar
E perdemos a caminhada.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Bullying: será seu filho a vítima

Bullying e o mal que causa

Bullying: como identificar se seu filho ou aluno está sendo vítima

Publicado em 17/11/2010 por Priscila Lehn em Opiniões interessantes

O Bullying nos últimos dias tornou-se um dos temas de maior destaque na mídia e nos meios educacionais. Todos os dias alunos do mundo todo sofrem algum tipo de violência.
Apesar de tamanha divulgação, o bullying é quase que totalmente desconhecido pela comunidade jurídica e equipes de atendimento, mas aos poucos vem ganhando espaço em estudos e pesquisas desenvolvidas por pedagogos e psicólogos da área da educação.
Nós da Escola de Inteligência atentos a essa realidade queremos auxiliar você pai e professor a lidar diretamente com esta problemática.
Deve-se ter uma atenção especial a alguns comportamentos que são sinais de que seu filho ou aluno pode estar sendo vítima de bullying, segue abaixo uma relação de comportamentos:
Na Escola
• Isolados do grupo no horário do recreio e/ou perto de alguns adultos
• Postura retraída dentro da sala de aula
• Freqüentes faltas
• Com freqüência apresentam-se tristes, deprimidos ou aflitos
• Nos jogos ou atividades em grupo sempre são os últimos a serem escolhidos ou são excluídos
• Gradativo crescimento do desinteresse das atividades e tarefas escolares.
• Passam a gastar mais dinheiro do que o habitual na cantina
• Em casos mais sérios apresentam hematomas, arranhões, cortes, roupas danificadas ou rasgadas.
Em Casa
• Queixas freqüentes de dores de cabeça, enjôo, dor de estômago, tonturas, vômitos, perda do apetite, insônia.
• Mudanças freqüentes no estado de humor, com explosões repentinas de irritação ou raiva.
• Geralmente têm poucos amigos ou chegam a não ter.
• Escassez de telefonemas, torpedos, convites para festas, passeios ou viagens com o grupo escolar
• Compram diversos objetos com o intuito de presentear os outros.
• Apresentam diversas desculpas para faltas às aulas.
É necessário que pais e professores fiquem atentos a esses comportamentos, tendo em vista que as vitimas se tornam reféns desse jogo instituído pelos agressores e raramente pedem ajuda as autoridades escolares ou aos pais, pois há um forte domínio reforçado pelo medo de retaliações dos agressores e pela crença de que estão poupando seus pais da decepção de ter um filho frágil, covarde e não popular na escola.
A identificação precoce do bullying é de suma importância, faz-se necessário que pais e professores propiciem uma relação aberta ao diálogo e ao acolhimento para haver possibilidade de abordar esse assunto.
Pais e professores, procurem conhecer e ajudar seus filhos/alunos a desenvolverem suas potencialidades para assim trabalhar o resgate da auto-estima e construir sua identidade social, fatores essenciais para o enfrentamento dessa situação.

quarta-feira, 9 de março de 2011

CURSO: CURSO EDUCAÇÃO PARA DIVERSIDADE E CIDADANIA – UNESP-SECAD-UAB
PROF (A). RESPONSÁVEL: Profª. Elisandra Maranhe
TUTOR (A): Rosangela
ALUNO (A): Altina F. C. Carraro
GRUPO:POLO: Franca


TEXTO: O BULLING NAS ESCOLAS

A palavra bullying infelizmente ainda é conhecida por poucos. De origem inglesa a palavra bully significa indivíduo valentão, mandão, brigão. Assim, o bullying corresponde a um conjunto de atitudes de violência física e/ou psicológica, de caráter intencional e repetitivo, praticado por um bulie (agressor) contra uma ou mais vítimas impossibilitadas de defesa. Dentre esses comportamentos destacam-se as agressões, os assédios e ações desrespeitosas. O mesmo difere da violência explícita que é facilmente identificável em algumas escolas.
Algumas das estratégias usadas pelos praticantes de bullying para impor sua autoridade e manter suas vítimas dominadas é a intimidação, o abuso de poder e a prepotência.
O bullying deve ser identificado, reconhecido e tratado como um problema social complexo e de responsabilidade de todos.
Dentro de um conceito mais amplo pode-se afirmar que todos já foram ou serão vítimas de bullying em algum momento de suas vidas. Isso ocorre devido ao fato do ser humano ser essencialmente social, e onde há relações interpessoais haverá sempre disputa por liderança e poder.
Consequências físicas e emocionais de curto e longo prazo são enfrentadas tanto por vítimas, como por autores e testemunhas do bullying. Consequências estas, que podem causar dificuldades acadêmicas, sociais, emocionais e legais.
Algumas das consequências mais comuns são: sintomas psicossomáticos, fobia escolar e social, transtorno do pânico, transtorno de ansiedade generalizada (TAG), anorexia e bulimia, depressão, transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), e em alguns quadros menos freqüentes a esquizofrenia, suicídio e homicídio.
Pessoas que sofrem bullying quando crianças são mais propensas a sofrerem depressão e baixa auto-estima quando adultos. Da mesma forma, o agressor quanto mais jovem for, maior será o risco de apresentar problemas e comportamentos anti-sociais quando adultos. E o simples testemunho de atos de bullying pode comprometer o desenvolvimento acadêmico e social.
Crianças e adolescentes que sofrem e/ou praticam bullying podem vir a necessitar de múltiplos serviços, como saúde mental, justiça da infância e adolescência, educação especial e programas sociais.
Nos casos de bullying a escola é corresponsável, pois é nela que os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam. É na escola que os alunos devem aprender a conviver em grupo e respeitar as diferenças. Mas infelizmente, a instituição escolar é o cenário principal dessa tragédia endêmica, que por omissão ou conivência, facilita a sua disseminação.
Apesar de o bullying ser um problema de responsabilidade de todos, a escola pode e deve representar um papel fundamental na redução desse fenômeno, com ações combativas nos casos já instalados e por meio de programas preventivos. Mas para garantir a eficácia dos esforços, é necessário que a instituição escolar atue em parceria com as famílias dos alunos e com todos os setores da sociedade que atuam na luta pela redução da violência na sociedade e na escola.
        O primeiro passo para o sucesso contra essa prática indecorosa é admitir que o bullying ocorre em todas as escolas do mundo todo, sejam elas, públicas ou privadas. Mudanças estruturais educacionais são imprescindíveis. A escola precisa estar bem estruturada para trabalhar com as situações do bullying, prevenindo para que este problema não aconteça, mas quando acontece um caso, a escola tem que saber não só como encaminhar essas famílias e orientá-las, precisa-se saber agir com o grupo, pois o mesmo não pode se sentir vítima e precisa se sentir amparado também.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: Temas Transversais 5ª a 8ª séries (BRASIL, 1998), o professor deve trabalhar em seu cotidiano pedagógico os conteúdos de ética, onde se prioriza o convívio escolar. Porém, o discurso docente tem de ser coerente com a sua prática pedagógica, pois de nada adianta passar um ensinamento ético para seus alunos e agir de forma contrária a esses ensinamentos. As atitudes respeitosas devem partir do professor, pois estas atitudes serão vistas como modelo, principalmente pelas crianças menores.
Quando ocorre o bullying a relação familiar da vítima pode ser seriamente comprometida. Pois quando ocorre a negação do reconhecimento do bullying, a criança ou o adolescente pode se sentir traído, quando as ações de seus pais não se mostram efetivas e caso entenda que seus pais não acreditem em seus relatos.
A família precisa apoiar a escola e trabalhar questões de limites, deve assumir o quanto antes seu papel de formadora de cidadãos, e abandonar a postura de super protetora e deixar de acreditar que amar é aceitar toda e qualquer atitude dos filhos. Precisa deixar de realizar todos os desejos dos filhos, criticar quando devem ser criticados e responsabilizá-los sim por atitudes anti-sociais. Fazer isso enquanto é tempo.
Os motivos que levam a esse tipo de violência estão relacionados com as experiências que cada indivíduo tem em sua família e com a comunidade e são extremamente variados. As fontes mais comuns de agressores ou vítimas de bullying são as famílias desestruturadas, com pouca afetividade, em que a criança representa o papel de bode expiatório para todas as dificuldades, e em até quando a violência doméstica é real. 
Os agressores também conhecidos como bullies, possuem uma personalidade com traços de desrespeito e maldade e estas características na maioria das vezes, estão associadas a um perigoso poder de liderança que geralmente, é obtido através de força física ou de intenso assédio psicológico. Apresentam aversão a regras não aceitam serem contrariados, ou frustrados. Podem agir sozinhos ou em grupos. Quando ele está em grupo seu poder de destruição ganha reforço o que aumenta sua capacidade de fazer mais vítimas.
Pode-se denominar de autores do bullying aquelas pessoas que cometem as agressões. São geralmente pessoas populares, que tendem a se envolver com uma variedade de comportamentos anti-sociais e na maioria das vezes são agressivas, e aceitam que sua agressividade como uma qualidade. Uma pesquisa realizada pela ABRAPIA revela que 29% dos autores cometem as agressões por brincadeira sem darem conta dos danos emocionais que causam nas vítimas.
Os espectadores são todos aqueles que não são envolvidos diretamente nas agressões do bullying, mas assistem normalmente sem interferir por medo de se tornarem as próximas vítimas. No entanto nas poucas vezes que as testemunhas interferem e tentam cessar o bullying, essas ações são efetivas na maioria dos casos. Por isso a importância de incentivar o uso desse poder que vem do grupo de espectadores, para tornar os autores enfraquecidos e sem apoio social.
O primeiro passo no combate do bullying é o reconhecimento pela sociedade, pelos pais e, sobretudo pelos professores e escolas de que o mesmo realmente existe. Cabe à escola a responsabilidade maior de envolver todos seus membros na não aceitação do bullying privilegiando a prevenção.
A luta antibullying deve ser iniciada bem cedo, já nos primeiros anos de escolarização. E segundo Ana Beatriz (2010, p.173), “A importância da precocidade das ações educacionais se deve ao incalculável poder que as crianças possuem para propagar e difundir ideias”. E dessa maneira essas crianças se transformam facilmente em agentes multiplicadores, capazes de educar, por vias alternativas, várias pessoas, criando-se assim, um círculo virtuoso no empenho pela paz.
Nessa luta cujo cenário principal é a escola, estão em jogo os bens mais preciosos da humanidade: a solidariedade, o respeito às diferenças, a tolerância, a justiça, a honestidade, a cooperação, a dignidade, a amizade e o amor ao próximo.
E para que essa batalha chegue ao fim, precisam-se exigir políticas públicas e privadas que disponibilizem recursos significativos para a formação técnica, psicológica, intelectual e pessoal dos educadores. Somente assim eles poderão ter o comprometimento, a segurança e o engajamento de que necessitam para abraçar essa causa heróica que é educar para uma vida de cidadania plena.
 REVISTA – Nova Escola. Cyberbullying. Nº 233 de Junho/Julho de 2010. São Paulo: Abril Cultural, 2010. p.66.
 SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

Como evitar o bullying? Só quando os pais ensinarem melhores valores aos seus filhos desde a mais tenra idade, quando reconhecerem que educação se ensina primeiramente em casa (“costume de casa vai a praça”, lembra?). Só assim não haverá “valentões” querendo oprimir os mais fracos. Essa é a solução ideal.
E na prática? Já que há péssimos pais que não sabem educar seus filhos, nem dar limites a eles, recomendo que os pais de filhos que sofrem bullying ajudem seus filhos a ter mais confiança em si mesmos. Contribuam para que eles desenvolvam auto-confiança. Praticar algum tipo de luta para se defender não faz mal a ninguém. Outro aspecto que penso ser interessante trabalhar é a timidez, porque pessoas tímidas são muito mais susceptíveis de sofrer bullying. Afinal, os tímidos têm menos amigos e menos relações sociais em um dado grupo. Sem falar que por serem mais introspectivos, não revidam até mesmo por timidez.
Só não vale superproteger o filhote ou a filhota, hein. Porque senão seus filhos nunca aprenderão a se defender sozinhos e se tornarão adolescentes e adultos dependentes, que a qualquer sinal de perigo correrão amedrontados para o colo da mamãe ou do papai. A vida é dura. Todos precisam aprender a lidar com as vicissitudes dela.

Cuidado!!!

Bullying nas escolas.